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sábado, 12 de janeiro de 2008

Centro de Saúde

Continua a novela do centro de saúde, com alguns a dizerem que vai abrir até final de 2007...upss....abriria até final de 2007 e outros a dizerem que abrirá quando estiver acabado. Cá para mim alguém perdeu a chave do edifício e agora nadam a tentar resolver o problema. Deixo uma sugestão...e que tal um paralelo?? Ficam aqui algumas notícias que são esclarecedoras...ou não... "Autarca de Gouveia e porta-voz da Comissão de Utentes afirmam que unidade ainda não está totalmente equipada Abertura do novo Centro de Saúde adiada Ainda não foi desta que o novo Centro de Saúde abriu portas. O ministro Correia de Campos tinha prometido a sua inauguração para «finais de Dezembro de 2007», mas, na sexta-feira, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro justificou o adiamento do corte da fita com a intempérie dos últimos dias. «O edifício registou uma grave infiltração de águas, problema que acabou por ser responsável pelo adiamento da data prevista para a sua abertura», adianta um comunicado da ARS, segundo o qual a situação está a ser avaliada. O documento acrescenta ainda que o empreiteiro responsável pela construção vai assumir as reparações necessárias, uma vez que «a obra não foi ainda recepcionada». Por isso, o novo Centro de Saúde «só abrirá quando estiverem reunidas as condições essenciais à prestação de cuidados de saúde à população do concelho de Gouveia», promete a ARS Centro. Mas estas justificações não convenceram. «Ninguém acreditou na promessa de Correia de Campos, quando disse que o novo Centro de Saúde – pronto desde finais de 2006 – abriria até ao final do ano. Portanto, o comunicado da ARS é mais um capítulo deste triste folhetim», lamenta a porta-voz da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Concelho. Maria Emília Manta considera que está «a ir-se longe demais neste logro» para com os gouveenses, até porque, «ao que se sabe, o Centro de Saúde ainda não está totalmente equipado, pelo que não pode estar em condições de ser inaugurado». A responsável fala também «em problemas» com o concurso público para a aquisição do equipamento de raio X, dizendo que o comunicado da ARS não é mais que «deitar-nos areia para os olhos». O mesmo pensa o presidente da Câmara. Para Álvaro Amaro, invocar as recentes chuvadas para explicar que o Centro de Saúde vai continuar fechado por tempo indeterminado é um «argumento ridículo». E também ele desconfia das justificações: «Parece-me é que há muita incompetência no Ministério da Saúde, pois desde 2006 que se aguarda pelos concursos para apetrechamento desta unidade», acusa. De resto, em Gouveia é voz corrente que o edifício mete água «há algum tempo e não é de agora», acrescenta a porta-voz da Comissão de Utentes. Porém, a ARS aproveita o comunicado para esclarecer que a unidade de saúde só não abriu antes por causa «dos atrasos na entrega dos equipamentos clínicos, hoteleiros e de escritório, bem como do fornecimento de energia eléctrica». Esta versão sustenta também que a construção do edifício terminou «em meados de 2007», mas só que só houve ligação à rede eléctrica a partir de 14 de Dezembro. «No entanto, a disponibilização da potência necessária para testar os equipamentos (149 kva) só aconteceu na passada quarta-feira», justifica a ARS Centro, anunciando que, «assim que se processar a transferência de serviços para o novo edifício, os doentes actualmente internados no Centro de Saúde transitarão para a unidade de Cuidados Continuados de uma IPSS local»."

fonte Jornal O Interior

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"Novo Centro de Saúde continua fechado, ao contrário do que o Ministro anunciara
Sem surpresa, ainda não foi desta que o novo Centro de Saúde de Gouveia abriu as suas portas, isto apesar de o Ministro Correia de Campos ter garantido que aquele equipamento seria inaugurado até ao final de 2007. Apesar daquela garantia deixada pelo governante, a verdade é que, em Gouveia, ninguém acreditou que tal fosse possível. Aliás, a própria Directora do Centro de Saúde, Fátima Lima, em declarações a este jornal, assegurou que estavam a ser envidados todos os esforços nesse sentido, mas, admitiu, não sabia se tal iria ser possível… e não foi mesmo. Em comunicado, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) explicou que devido à “intempérie verificada nos últimos dias, o edifício que acolherá o novo Centro de Saúde de Gouveia registou uma grave infiltração de águas, problema que acabou por ser responsável pelo adiamento da data prevista para a sua abertura, finais de Dezembro de 2007”. No mesmo texto, a ARSC diz que o empreiteiro responsável pela construção vai assumir as reparações necessárias, uma vez que “a obra não foi ainda recepcionada”. Por isso, o novo Centro de Saúde “só abrirá quando estiverem reunidas as condições essenciais à prestação de cuidados de saúde à população do concelho de Gouveia”. A ARSC aproveitou ainda para esclarecer que o equipamento só não abriu antes por causa “dos atrasos na entrega dos equipamentos clínicos, hoteleiros e de escritório, bem como do fornecimento de energia eléctrica”, sustentando também que a construção do edifício terminou “em meados de 2007”, mas só a partir de 14 de Dezembro houve ligação à rede eléctrica. “No entanto”, acrescenta a ARSC, “a disponibilização da potência necessária para testar os equipamentos (149 kva) só aconteceu na passada quarta-feira” (2 de Janeiro). O comunicado termina, informando que “assim que se processar a transferência de serviços para o novo edifício, os doentes internados no Centro de Saúde transitarão para a unidade de Cuidados Continuados de uma IPSS local”.
“Argumento ridículo”, diz Álvaro Amaro
Confrontado com esta situação, o Presidente da Câmara Municipal de Gouveia, Álvaro Amaro disse tratar-se de “um argumento ridículo, pois não houve intempérie nenhuma”, defendendo ainda que “os responsáveis pelo Ministério da Saúde não devem enganar o Ministro da Saúde”. Segundo o comunicado da ARSC, a construção do edifício terminou em meados de 2007. No entanto, atrasos verificados na entrega dos equipamentos clínicos, hoteleiros e de escritório, em paralelo com o atraso do fornecimento de energia eléctrica, viriam a comprometer a abertura do novo Centro de Saúde de Gouveia. Para Álvaro Amaro, “isto revela uma total e absoluta incompetência dos responsáveis do Ministério da Saúde, pois os concursos para apetrechamento desta unidade de saúde deviam ter sido feitos em 2006”. No mesmo âmbito, o autarca gouveense acusou o Governo de “irresponsabilidade” na “gestão dos dinheiros públicos”, lembrando que “os profissionais de Saúde, o equipamento e o dinheiro dos contribuintes estão lá. O dinheiro foi bem gasto até prova em contrário. Como tal, devia era estar a ser usado para bem das pessoas”, acrescentou Álvaro Amaro.
“Palavra do Ministro mais desacreditada”
Quem também já reagiu a toda esta situação foi a Comissão de Utentes da Saúde do Concelho de Gouveia que, numa nota enviada à comunicação social, começou por referir que “a promessa de abertura do novo Centro de Saúde antes do fim do ano não se verificou”, situação que “ninguém estranhou, porque ninguém acreditou que isso fosse possível. Em poucos dias não era possível fazer a transferência para um edifício novo, mas vazio, novo mas já degradado, sem energia eléctrica”, acrescentou a Comissão. “A palavra do Ministro da Saúde ficou ainda mais desacreditada. Assim como o chorrilho de mentiras do recente comunicado da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), que veio apresentar em comunicado as desculpas ‘de mau pagador’”, diz a Comissão, rejeitando o facto de o adiamento da abertura do equipamento ter sido devido “à chuva, às infiltrações, à obra não recepcionada, ao atraso na entrega dos equipamentos clínicos, etc. É caso para perguntar? - o Ministro da Saúde, a ARS, os responsáveis do PS de Gouveia, que afirmaram publicamente que o Centro de Saúde abria antes do fim do ano - não sabiam destas condicionantes?”, questiona a Comissão. “Claro que sabiam, como todos os gouveenses também sabiam. Pressionados pela luta das populações, recorrem ao engano das promessas a fingir eficiência, em vez de assumirem a concretização dos direitos dos utentes e falarem verdade às populações”, acrescenta a nota. “Ninguém acredita que estando o edifício pronto há mais de um ano este não tenha sido entregue, a não ser que o Ministério da Saúde ainda não tenha pago ao construtor. Neste caso o escândalo ainda seria maior. Sobre o argumento da chuva e das infiltrações, toda a gente sabe (e a Comissão de Utentes já o disse publicamente várias vezes), que chove no novo edifício há muito tempo provocando infiltrações que degradam o edifício. Não é um problema do final do ano”, lembra a Comissão para quem “o anúncio da abertura do novo Centro de Saúde antes do fim do ano, foi uma irresponsabilidade e uma mentira”. Na parte final do seu texto, a Comissão de Utentes classifica “os procedimentos das entidades referidas como muito lamentáveis, acima de tudo porque a população de Gouveia não merece estar sujeita a tais hipocrisias, tendo direito à verdade” e considera “muito grave a frase do comunicado da ARSC, ‘os doentes internados no Centro de Saúde transitarão para a unidade de Cuidados Continuados de uma IPSS local’”, considerando que a mesma “parece anunciar a intenção do Ministério de acabar com o internamento no Centro de Saúde”. Na mesma nota, a Comissão recupera ainda o seguinte excerto de um outro comunicado, emitido a 6 de Dezembro último: “Como não há nenhuma informação à população, temos de colocar várias interrogações aos poderes públicos. A confirmar-se que existe uma decisão do fecho do internamento, esta tem de ser tomada como uma afronta do Governo à população de Gouveia que ainda há dias se manifestou em sentido contrário. Como a informação é nula, é necessário saber se se confirma que a razão invocada para o encerramento do internamento é a entrada em funcionamento do Centro de Saúde no início do ano. Porque a confirmar-se esta notícia que corre junto da população, significaria que o novo Centro não teria internamento. Isso seria incompreensível, em face da construção do novo edifício com esta dimensão, e, mais incompreensível porque representaria um golpe muito sério nos serviços de saúde do concelho”. Recorde-se que a Comissão de Utentes da Saúde do Concelho de Gouveia organizou, a 29 de Março de 2007, uma vigília tendo como principal reivindicação a continuidade do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Gouveia. Mais recentemente, no dia 1 de Dezembro de 2007, a mesma Comissão promoveu uma inauguração simbólica do novo Centro de Saúde, como forma de protesto pelo facto de aquele dispendioso e moderno equipamento continuar encerrado."

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